quinta-feira, 26 de abril de 2012

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As pessoas perguntam-me porque levo a minha vida assim. Porque me arrisco a ficar mais uma hora na rua e a levar uma facada. Porque me arrisco a experimentar aquela bebida ou aquela droga. Porque me arrisco a levar a cabeça das pessoas ao limite, até levar um estalo ou com uma bebida na cara. A resposta é simples. Quando tiver que parar de fazer estas coisas, quero fazê-lo com a plena consciência, que já fiz tudo o que queria. Não quero morrer com arrependimentos. Não quero morrer, e naquele segundo antes ir quando pensar na vida que tive, sentir que deveria ter experimentado qualquer outra coisa. Tu, que me criticas, hás-de estar casa e com filhos, da tua primeira namorada, e arrependeres-te de nunca teres saltado desse barco antes.
A morte que eu mais desejo, é aquela em que eu decidirei que quero morrer. Até lá, vivo sem ter medo de chegar perto. Quando não tiver medo de nada, serei plenamente livre.

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